segunda-feira, 22 de junho de 2009

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

O exame de Ressonância Magnética é um método de diagnóstico por imagem que não utiliza radiação e permite retratar imagens de alta definição dos órgãos de seu corpo. É uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do espectro eletromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. O equipamento que realiza o exame trabalha com campo magnético, e, por isso, algumas precauções devem ser tomadas para realização do exame, como não utilizar jóias e maquilagem, entre outros.

• DOPPLER DE ONDA CONTÍNUA E A PLETISMOGRAFIA

O doppler de onda contínua e a pletismografia a ar acrescentam dados importantes para a resposta a essas questões, quando somados à história e ao exame físico. A pletismografia a ar está hoje se incorporando à rotina clínica. Trata-se de um exame não invasivo e de baixo custo, que permite completa análise hemodinâmica do membro. Além disso, é bem tolerada pelo paciente e facilmente executada por examinador bem treinado.

EXCREÇÃO DE CREATININA

Há evidências de que componentes endógenos ou substratos do metabolismo do músculo esquelético possam ser usados para estimar a massa muscular esquelética, como é o caso da creatinina e da uréia.
Existem a respeito algumas premissas básicas pré-estabelecidas:
1) que esses marcadores químicos estão presentes nos músculos esqueléticos;
2) que sua quantidade é constante;
3) que são relativamente imutáveis por longo período de tempo;
4) E que o marcador não é assimilado após ser liberado na circulação.
Esses substratos musculares, principalmente a creatinina, vêm sendo usados para estimar o índice de massa muscular ou massa corporal magra (LUKASKI, 1987).

A creatinina encontra-se no sangue e na urina. Sua excreção, num dado indivíduo, é constante nas 24 horas e é utilizada como valor de referência para a avaliação da função renal. É um composto orgânico nitrogenado e não protéico, formado a partir da desidratação da creatina. A creatina é sintetizada nos rins, fígado e pâncreas e transportada para outros órgãos como músculo e cérebro, onde é fosforilada através da ação da enzima creatina quinase e estocada como fosfocreatina.
Uma parte da creatina livre no músculo não participa desta reação e é convertida em creatinina. De acordo com BURTIS & ASHWOOD (1994), a quantidade de creatinina endógena produzida é proporcional à massa muscular, sua produção varia de acordo com o sexo e a idade.
O homem saudável (não obeso) excreta em torno de 1,5 g/dia e a mulher 1,2 g/dia. SCHUTTE et al (1981) desenvolveram um estudo onde observaram relações entre a estimativa da massa corporal e a creatinina plasmática em homens e cães. Esses autores enfatizaram que, sendo a creatinina um metabólito exclusivo dos músculos estriados, o volume de urina excretada em 24 horas e a quantidade de creatinina ali contida permitiria a estimação da massa muscular.
Aplicado o método concluíram que um miligrama de creatinina no plasma é equivalente a aproximadamente 0,9 kg de músculo esquelético, com um erro médio de 4% entre os valores preditos e observados. Analisando as concentrações de creatinina no sangue e na urina, SWAMINATHAN et al (1986) encontraram correlação entre a creatinina no plasma e o tamanho do corpo em 673 indivíduos (homens e mulheres) chineses.
O corpo humano é constituído principalmente de gordura, músculos, ossos e resíduos. Os músculos são encontrados nas pernas e em menor quantidade na cabeça, tronco e braços correspondendo a cerca de 40% do peso corporal de um homem de 70 kg conforme a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (LUKASKI, 1996).
Existem várias técnicas de avaliação da composição corporal. O percentual de gordura (% G) e a massa corporal magra (MCM) podem ser analisados utilizando-se dos métodos denominados indiretos como a excreção de creatinina (método físico-químico) e densitometria (pesagem subaquática), segundo os protocolos de LOHMAN (1992), HEYWARD & STOLARCZYK (2000) e PETROSKI (2003).

DENSITOMETRIA ÓSSEA


Densitometria Óssea é um exame simples e rápido, que detecta o seu grau de osteoporose. Este exame é feito através de um aparelho que mede a massa óssea de determinados ossos de seu corpo, verificando a quantidade de perda óssea e o risco de fratura. O exame é fácil, indolor, não requer nenhum preparo especial e nem estar em jejum. Pode ser feito com qualquer roupa, evitando-se apenas botões, zíper e fivelas de metal.
Durante o exame o paciente permanece por cerca de 15 minutos.

INTERACTÂNCIA DE RAIOS INFRAVERMELHOS

Esse método baseia-se nos princípios de absorção e reflexão do raio infravermelho para avaliar indiretamente a quantidade de gordura e água corporais. O analisador usualmente utilizado é o Futrex®, aparelho portátil, composto por um mini-computador, um protetor de luz e um sensor que é apoiado sob o bíceps para a emissão da luz. A luz infravermelha penetra nos tecidos em uma profundidade de até 4cm e é refletida pelo osso de volta ao detector, sendo que os comprimentos de onda de 930nm e 970nm têm sido identificados como os picos de absorção da luz para a gordura e água, respectivamente.

domingo, 21 de junho de 2009

DOBRAS CUTÂNEAS

Dobra Cutânea Triciptal

É medida na face posterior do braço, paralelamente ao eixo longitudinal, no ponto que compreende a metade da distância entre a borda súpero-lateral do acrômio e o olécrano.


Dobra Cutânea Subescapular



A medida é executada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, sendo localizada a dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula.


Dobra Cutânea Biciptal



É medida no sentido do eixo longitudinal do braço, na sua face anterior, no ponto de maior circunferência aparente do ventre muscular do bíceps.


Dobra Cutânea Axilar Média



É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do esterno. A medida é realizada obliquamente ao eixo longitudinal, com o braço do avaliado deslocado para trás, a fim de facilitar a obtenção da medida.
Dobra Cutânea Supra-ilíaca



É obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar medial. É necessário que o avaliado afaste o braço para trás para permitir a execução da medida.
Dobra Cutânea Torácica




É uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo, para homens, e a um terço da linha axilar anterior, para mulheres.
Dobra Cutânea AbdominalÉ medida aproximadamente a dois centímetros à direita da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal.

Dobra Cutânea da Coxa


É medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o músculo reto femural a um terço da distância do ligamento inguinal e a borda superior da patela, segundo proposta por Guedes (1985) e na metade desta distância segundo Pollock & Wilmore (1993). Para facilitar o pinçamento desta dobra o avaliado deverá deslocar o membro inferior direito à frente, com uma semi-flexão do joelho, e manter o peso do corpo no membro inferior esquerdo.


Dobra Cutânea Abdominal




É medida aproximadamente a dois centímetros à direita da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal.
Dobra Cutânea Panturrilha Medial




Para a execução desta medida, o avaliado deve estar sentado, com a articulação do joelho em flexão de 90 graus, o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio. A dobra é pinçada no ponto de maior perímetro da perna, com o polegar da mão esquerda apoiado na borda medial da tíbia.

SOMATÓRIA DE DOBRAS CUTÂNEAS

Considerando que as equações preditivas são específicas para os grupos utilizados para sua elaboração, nem sempre é possível encontrar uma equação que seja válida para o indivíduo ou grupo que se pretende avaliar.
Assim, para evitar os erros associados à escolha de equações inadequadas, pode-se utilizar os valores absolutos das dobras cutâneas individuais ou em somatórias de grupos de dobras, que podem ser comparados longitudinalmente ou a padrões estabelecidos e fornecer um indicativo da quantidade de gordura corporal, sem a necessidade de se recorrer às equações preditivas.
A utilização dos valores individuais das dobras cutâneas permite verificar o comportamento da distribuição da gordura corporal, verificando se o indivíduo acumula mais gordura na região central ou nos membros, por exemplo.
Além disso, com reavaliações periódicas é possível verificar como se comporta a redução das espessuras das dobras cutâneas em decorrência de programas de exercícios ou dietas. Comparações longitudinais também podem ser realizadas com somatórias de dobras cutâneas, pois a redução de uma somatória é um bom indicativo da redução de gordura corporal.
A principal dificuldade de utilização de somatória de dobras cutâneas é a escassez de valores normativos com os quais se possa comparar os resultados da avaliação para fornecer uma interpretação adequada ao avaliado, já na primeira avaliação.

UTILIZAÇÃO DA ESPESSURA DE DOBRAS CUTÂNEAS

A medida da espessura de dobras cutâneas pode ser utilizada em valores absolutos ou através de equações de regressão para a predição da densidade corporal ou da porcentagem de gordura corporal.
Estas equações podem ser generalizadas, quando desenvolvidas a partir de estudos populacionais com grupos heterogêneos, ou específicas, que são propostas com base em estudos de grupos homogêneos.
São apresentadas na literatura dezenas de equações de predição de densidade ou de gordura corporal a partir da medida da espessura de dobras cutâneas, sendo que as mais utilizadas no Brasil são: DURNIN & WOMERSLEY (1974); FAULKNER (1968); GUEDES (1985); JACKSON & POLLOCK (1978); JACKSON, POLLOCK & WARD (1980); PETROSKI (1995).
Teoricamente, as equações generalizadas podem ser usadas para todos os tipos de indivíduos, porém seus resultados não são tão precisos quanto se desejaria. Já as equações específicas só devem ser utilizadas em indivíduos ou grupos que tenham características muito semelhantes às do grupo do qual foram obtidos os dados para a sua elaboração. Quando isso não é levado em consideração, verifica-se uma grande variabilidade nos resultados encontrados nas diferentes equações.
Portanto a escolha de uma equação adequada para a análise da composição corporal em determinado grupo é fundamental para se obter conclusões confiáveis. Para evitar erros acentuados é muito importante, quando da escolha de uma equação, verificar com base em que população ela foi elaborada: homens, mulheres, crianças, jovens, idosos, indivíduos ativos, atletas etc.
Com relação a atletas, cabe ressaltar que existem equações para diversas modalidades esportivas. É necessário levar-se em consideração que estas equações normalmente vêm de outros países, o que também pode causar equívocos com relação aos resultados.

BIOIMPEDÂNCIA OU IMPEDÂNCIA BIO-ELÉTRICA



É um método muito utilizado em academias, clubes e consultórios para avaliar a composição corporal de gordura. Ela utiliza um aparelho que consegue medir a gordura do corpo através de uma corrente elétrica de baixa intensidade, que é imperceptível. Quanto maior a quantidade de água contida em um órgão, mais facilmente a corrente irá passar.

Assim, como a gordura possui pouca água, a corrente sofrerá uma resistência maior nos órgãos que têm mais gordura, ocasionando uma corrente mais lenta. Desta maneira, é feito o registro da corrente elétrica de acordo com a quantidade de água e de gordura presentes no corpo. Para fazer essa avaliação, dois eletrodos são colocados nos braços e dois nos pés.




Além disso, o avaliado não pode tomar diuréticos nos 7 dias antecedentes e deve urinar e permanecer em repouso alguns minutos antes da avaliação, para não interferir nos resultados. Mais alguns detalhes: todos os acessórios de metal (brincos e pulseiras) devem ser retirados; gestantes e portadores de marcapasso não podem passar por esta avaliação. Qualquer falha antes ou durante o teste pode levar a um resultado alterado, portanto, a atenção deve ser redobrada.



MAIS INFORMAÇÕES:

  • Este sistema consiste na passagem de uma corrente elétrica de baixa intensidade (500 a 800 µÄ) e de alta freqüência (50 kHz) através do corpo, sendo esta corrente imperceptível.
  • Os tecidos magros (sem gordura), são altamente condutores por conterem grande quantidade de água e eletrólitos, sendo portanto um meio de baixa resistência elétrica.
  • Gordura e ossos são maus condutores, oferecendo maior resistência elétrica.
  • A impedância corporal é a resistência corporal a passagem de uma corrente elétrica, sendo a unidade de medida da mesma feita em Ohms (Ω).
  • Quanto maior a quantidade de água contida no corpo, mais facilmente a corrente elétrica irá passar.
  • Para fazer essa avaliação, o examinado deve deitar calmamente de costas e não fazer movimentos durante o teste. Dois eletrodos do tipo “adesivo” são colocados no punho e dois no tornozelo, em um dos lados do corpo. Os pontos de localização dos eletrodos devem ser desengordurados (com álcool). Os membros superiores não podem tocar o tronco e os membros inferiores não podem estar encostados.

Alguns outros cuidados devem ser tomados para que o resultado de bioimpedância elétrica seja perfeito:



Uma boa hidratação é fundamental para um bom teste. Para isto, recomenda-se:


Ingerir pelo menos 2 litros de líquido (aproximadamente 8 copos) no dia anterior ao teste.

Não ingerir bebidas alcoólicas e café nas 12 horas que antecedem o exame.

Não realizar exercícios físicos ou sauna nas 8 horas que antecedem o exame.

Evitar o uso de medicamentos diuréticos no dia anterior ao teste.


CURVAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE



ÍNDICE DE MASSA CORPORAL - IMC

O índice de Massa Corporal (IMC) é uma fórmula que indica se a pessoa está acima do peso, se está obeso ou abaixo do peso ideal considerado saudável.

Porém, é preciso salientar que o IMC é apenar um indicador, e não determina de forma inequívoca se uma pessoa está acima do peso ou obesa. Pois ele avalia de forma geral a proporção de peso por altura, no entanto em atletas essa medida não é considerada fidedigna pelo fato do peso magro ser desconsiderado nessa fórmula. Após o resultado obtido com esta fórmula você deverá classificá-lo através de tabelas e curvas propostas pelo ministério da saúde.


CRIANÇAS E ADOLESCENTES:

As crianças e os adolescentes devem ser classificados através das curvas do ministério da saúde.

http://nutricao.saude.gov.br/sisvan.php?conteudo=curvas_cresc_oms

NESTE ENDEREÇO O IMC DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PODERÃO SER CLASSIFICADOS CONFORME O IMC PARA A IDADE:

http://nutricao.saude.gov.br/documentos/sisvan_norma_tecnica_preliminar_criancas.pdf

ADULTOS:

IMC- CLASSIFICAÇÃO
<18,5 - Magreza
>18,5 – 24,9 - Saudável
>25,0 – 29,9 - Sobrepeso
>30,0 – 34,9 - Obesidade Grau I
>35,0 – 39,9 - Obesidade Grau II
≥ 40,0 - Obesidade Grau III

sábado, 20 de junho de 2009

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO COMPOSIÇÃO CORPORAL

Existem diversos métodos com a finalidade de avaliar a composição corporal.



Alguns métodos existentes encontram-se citados abaixo:
Métodos Duplamente Indiretos;
  • Condutividade Elétrica Total
  • Bioimpedância Elétrica
  • Interactância de raios infravermelhos
  • Antropometria: índices de obesidade e massa corporal, Fracionamento em 2, 4 e 5 componentes, somatogramas, somatotipo, proporcionalidade, equações de regressão lineares, equações de regressão generalizada.

Métodos Indiretos;

  • Físico-Químicos: Plestimografia, absorção de gases, dissolução isotrópica, espectometria, ativação de neutrons, excreção de creatinina.
  • Imagem: Radiologia clássica, ultra-sonografia, ressonãncia magnética, tomografia axil. comp.
  • Desintrometria: Pesagem hidrostátita, volume de H2O







PESO CORPORAL




Peso Corporal = Massa Gorda + Massa Magra




MASSA MAGRA - tecido não adiposo.


MASSA GORDA - gordura corporal.



Massa Magra:


- Músculos (em maior proporção);
* principal responsável pelo gasto calórico em repouso e em
exercício.
- Ossos;
- Órgãos vitais;



Massa Gorda:




- Gordura;


- Funções orgânicas essenciais: proteção de órgãos;
- Isolamento térmico;
- Síntese hormonal;
- Em excesso pode ser prejudicial à saúde, causando doenças como
diabetes, hipertensão arterial e cardiopatias;

sexta-feira, 19 de junho de 2009

POR QUE AVALIAR A COMPOSIÇÃO CORPORAL?

A avaliação da composição corporal tem vários objetivos, justificam-se entre eles:
  • O fator de que níveis altos ou excessivamente baixos de gordura possam ser prejudiciais a saúde;
  • Assim como, a melhora no desempenho e na saúde dos atletas, onde poderão ser estabelecidos pesos ótimos para os mesmos;
  • Também para formular as diretrizes dietéticas e prescrição dos exercícios com finalidade de modificar a composição corporal e avaliar sua eficácia;
  • Monitorar as mudanças na composição corporal que ocorrem com o crescimento, maturação e envelhecimento a fim de distinguir modificações normais dos estados patológicos;
  • Alem de serem utilizados no desenvolvimento de estudos e de pesquisas;

COMPOSIÇÃO CORPORAL


A composição corporal é considerada um componente da aptidão física, ela é relacionada à saúde por diversos autores, devido às relações existentes entre a quantidade e a distribuição da gordura corporal com alterações no nível de aptidão física e no estado de saúde das pessoas.


Também pode ser descrita como a proporção entre diferentes componentes corporais e a massa corporal total, expressa pelas % de gordura e massa magra. (HEYWARD, 1998; KISS, B’OHME & REGAZZINI, 1999; NIEMAN, 1999).


No entanto, a análise da Composição Corporal é a quantificação dos principais componentes estruturais do corpo humano: Ossos, Músculos e Gordura.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

ORIGEM DOS MÉTODOS DE COMPOSIÇÃO CORPORAL





Desde muito tempo o homem tem a necessidade de estudar e classificar o corpo humano. Os gregos e egípcios, trinta séculos antes de Cristo, observaram a relação entre certas estruturas corpóreas e determinadas disposições e atitudes, utilizando partes do corpo como unidade de medida, de número e simetria (pés, polegadas).(MICHELS 1996).